Arara-de-barriga-amarela ou Arara-canindé (Ara ararauna), fotografada no "Rio Quente Resorts", em Rio Quente, Goiás, Brasil.
A seguir, um texto, em português, da Wikipédia, a Enciclopédia Livre:
A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé (Ara ararauna) é uma arara que ocorre da América Central ao Brasil, à Bolívia e Paraguai. Tal espécie chega a medir até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, arara canindé e arari. As araras canindé na natureza se alimentam frutos e castanhas. Essas aves estão sempre em grupo e são aves barulhentas mas pousam silenciosamente. A arara canindé enfrenta vários problemas em relação a extinção, estão sendo ameaçadas principalmente pelo contrabando e pelo comércio ilegal de aves, também é um animal muito procurado como bicho-de-estimação pois é muito dócil, quieto (dependendo das condições do cativeiro) e possuem certa capacidade de fala, além de ser um animal muito belo. Uma vez que formam casal, não mais se separam e botam em cerca de 3 ovos e chocam entre 27 e 29 dias. Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome popular: Arara-canindé
Nome em inglês: Blue-and-yellow-macaw
Nome científico: Ara ararauna
Distribuição geográfica: Do Brasil a América Central.
Habitat: Várzeas com buritizais, babuçais e beira de mata.
Hábitos alimentares: Frutas, principalmente o bacurí e sementes.
Reprodução: Período de incubação de aproximadamente 28 dias, botando de 1 a 3 ovos.
Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 60 anos.
O Brasil é o país com o maior número de representantes da família Psittacidae, sendo denominado desde a época do descobrimento como “Terra dos Papagaios”. Esta família é composta por papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs.
As araras são os maiores representantes desta família. Possuem um bico forte, alto e curvo adaptado para cortar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão táctil. Costumam ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes de Buriti, Tucum, Bocaiúva, Carandá e Acurí, palmeiras que fazem parte de suas dietas. Estas aves não contribuem para a dispersão destas plantas, sendo consideradas “predadoras”, pois trituram os caroços dos cocos, destruindo as sementes.
Um dos representantes mais conhecidos é a arara Canindé. Possui o bico preto e uma plumagem caracterizada principalmente pelo azul de suas asas e pelo amarelo de seu ventre podendo chegar a medir até 80 cm de comprimento. Pode ser encontrada desde a América Central até o sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. Habitam beiras de mata e várzeas de palmeiras.
Normalmente é observada voando aos pares ou até mesmo num grupo com três indivíduos, podendo este último ser um filhote. Dormem em bandos com até 30 indivíduos e fazem grandes deslocamentos diários desde a área de alimentação até a área de descanso.
Quando chega a época reprodutiva formam casais que permanecem fiéis por toda vida. Só dá cria a cada dois anos e a postura de ovos compreende os meses de agosto e janeiro, colocando em média 2 ovos com período de incubação de aproximadamente 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana, período no qual são alimentados pelos pais que regurgitam o alimento em seus bicos.
Nidificam em buracos de troncos ocos, preferindo os ninhos bem profundos para proteger os ovos e filhotes da ameaça de possíveis predadores, como o tucano e primatas de médio porte. Quando os pais encontram um ninho potencial, eles afofam o fundo do mesmo com a madeira triturada, que raspam das laterais da árvore, facilitando a secagem do fundo que ficará repleto de fezes dos filhotes. Os ovos postos são chocados principalmente pela fêmea que é visitada e alimentada pelo macho.
Os psitacídeos são um dos grupos que mais sofrem com o tráfico de fauna silvestre, pois sua grande diversidade de cores e capacidade de imitar a voz humana desperta o interesse de pessoas no mundo todo, movimentando milhões de dólares por ano. Quando esses animais são caçados para a venda, as árvores que possuem ninhos costumam ser derrubadas. Isso prejudica a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes. Além da caça para a comercialização, sofrem com a contínua destruição do habitat. Como a maioria das aves, principalmente as dessa família,são espécies monogâmicas, permanecendo com um único parceiro até a morte, quando se reproduzem , em geral apenas um filhote por vez, o mesmo permanece com os pais durante muito tempo, por isso, são vistas, na mioria das vezes em duplas ou trios.
Blue-and-yellow Macaw (Ara ararauna), photographed at Museu Paraense Emílio Goeldi, in Belém-PA, Brazil.
Following, a text, in english, from thw Wikipedia the Free Encyclopedia:
Blue-and-yellow Macaw (Ara ararauna)
The Blue-and-yellow Macaw (Ara ararauna), also known as the Blue-and-gold Macaw, is a member of the group of large Neotropical parrots known as macaws. It breeds in forest (especially varzea, but also in open sections of Terra Firme) and woodland of tropical South America from Trinidad and Venezuela south to Brazil, Bolivia, Colombia, and Paraguay. It barely extends into Central America, where restricted to Panama. It is an endangered species in Trinidad, and is on the verge of being extirpated from Paraguay, but still remains widespread and fairly common in a large part of mainland South America. There is also a breeding population in Miami-Dade County, USA.[1] It is therefore listed as Least Concern by BirdLife International.
It can reach 76–86 cm (29.9-33.9 inches) long and weigh 900 to 1300 g (2-3 lbs). It is vivid in appearance with blue wings and tail, dark blue chin, golden under parts and a green forehead. Its beak is black, and very strong for crushing nuts. The naked face is white, turning pink in excited birds, and lined with small black feathers.
There is little variation in plumage across the range. Some birds have a more orangey or "butterscotch" underside color, particularly on the breast. This was often seen in Trinidad birds and others of the Caribbean area, and appears to be due to environmental factors. The Blue-and-yellow Macaw uses its powerful beak for breaking nutshells, and also for climbing up and hanging from trees.
Breeding
The Blue-and-yellow Macaw generally mates for life. It nests in a tree hole and the female typically lays two or three eggs. The female incubates the eggs for about 28 days, and the chicks fledge from the nest about 90 days after hatching.
Aviculture:
At Walsrode Bird Park, Germany
Blue-and-yellow Macaws are popular as pets partly because of their striking appearance and ability as a talking bird; however, their large size makes accommodation problematic, and they require much more effort and knowledge from owners than more traditional pets such as dogs or cats. They are intelligent and social, so for someone who can provide for their needs, they make good and loving companion parrots. Blue-and-yellow Macaws bond very closely to their owners. They tend to be more aggressive during mating season, typically 6–8 weeks in the spring time.[citation needed]
Even the most well cared for Blue-and-yellow Macaw will "scream" and make other loud noises. Loud vocalizations, especially "flock calls", and destructive chewing are natural parts of their behavior and should be expected in captivity. Due to their large size, they require plentiful space in which to fly. According to World Parrot Trust, an enclosure for a Blue-and-yellow Macaw should not be smaller than 15 metres (50 feet) long.[3]
They require a varied diet; a seed only diet will lead to health problems such as vitamin deficiency. An example of a good diet would be a quality pelleted mix, in conjunction with a mix featuring seed, nuts, and dried fruits, with fresh vegetables (greens and roots) and fruits fed regularly; furthermore, it is quite common (and appreciated by the parrot) to partake with their human owners of safe foods like pasta, bread, etc.
It is important to avoid foods with high fat content (generally) while striving to provide a wide variety of foods. There are some foods which are toxic to birds and parrots as a group. Cherries and most other Rosaceae pits and seeds, avocados, chocolate, and caffeine are among the foods toxic to parrots. Chocolate and caffeine are not metabolized by birds the same way they are in humans. Rosaceae seeds contain cyanogenic glycosides, and avocados contain persin which are both toxic compounds to birds. Safe foods include oranges, apples, grapes, peanuts, walnuts, and sunflower seeds.