Philodendron
Philodendron (filodendro[1]) é um género botânico pertencente à família das aráceas[2]. Os frutos do filodendro dão pelo nome comum banana-ananás[3], são bagas que se desenvolvem a partir de uma espata. As espécies deste género possuem algumas utilidades graças à sua relativa toxicidade.
Nomes comuns
Em Portugal e em Angola, as espécies deste género são comummente conhecidas como filodendro[4] (do grego philódendron).[5]
No Brasil, por sua vez, recebem, popularmente, o nome de imbé (do tupi ïm'bé, "trepadeira").[6]
Espécies selecionadas:
Philodendron acutatum
Philodendron adamantinum
Philodendron auriculatum
Philodendron bipennifolium
Philodendron bipinnatifidum
Philodendron cordatum
Philodendron crassinervium
Philodendron cuspidatum
Philodendron devansayeanum
Philodendron domesticum
Philodendron erubescens
Philodendron eximium
Philodendron fenzlii
Philodendron fibraecathaphylun
Philodendron giganteum
Philodendron gloriosum.
Philodendron goeldii
Philodendron hastatum
Philodendron hederaceum
Philodendron hoffmannii
Philodendron hybrid
Philodendron imbe
Philodendron jacquinii
Philodendron lacerum
Philodendron laciniosum
Philodendron longipetiolatum
Philodendron lundii
Philodendron mamei
Philodendron martianum
Philodendron megalophyllum
Philodendron melanochrysum
Philodendron micans
Philodendron microstictum
Philodendron nechodomi
Philodendron ornatum
Philodendron oxycardium
Philodendron pedatum
Philodendron pertusum
Características:
São, em geral, plantas semitrepadeiras, de caule frágil, com raízes aéreas pouco resistentes. Possui grandes folhas labeladas, geralmente ao surgirem são protegidas por um catáfilo e suas flores são minúsculas, agrupadas em forma de espiga sob uma capa que se abre quando aptas à fecundação.
A planta possui relativa toxicidade.
Usos:
O imbé, nome de origem indígena (tupi-guarani), possuía, entre os nativos ameríndios, e continua a possuir entre os descendentes destes no meio rural da Região Nordeste do Brasil, de onde também é nativa, o uso na pesca em pequenos rios e lagoas: suas folhas, maceradas, tinham o caldo daí resultante jogado nas águas, o que provocava o entorpecimento dos peixes, que, assim, vinham a flutuar na superfície, bastando, então, a coleta manual destes (ver timbó).
De suas raízes, também era comum o uso para a confecção de cestos e outros apetrechos e, ainda, como corda ou barbante.
Seu uso atual, no entanto, restringe-se principalmente à ornamentação e jardinagem.
Ver também:
Thaumatophyllum
Referências:
S.A, Priberam Informática. «filodendro». Dicionário Priberam. Consultado em 10 de novembro de 2022
S.A, Priberam Informática. «arácea». Dicionário Priberam. Consultado em 10 de novembro de 2022
S.A, Priberam Informática. «banana-ananás». Dicionário Priberam. Consultado em 22 de janeiro de 2022
Infopédia. «filodendro | Definição ou significado de filodendro no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 22 de janeiro de 2022
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 779.
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 918.
Ligações externas:
«ITIS» (em inglês)
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A seguir, um texto em português do site "Flores e folhagens" sobre o Filodendro Veludo (Philodendron melanochrysum):
Filodendro Veludo (Philodendron melanochrysum)
O Filodendro Veludo – Philodendron melanochrysum é uma trepadeira sarmentosa, pertence à família Araceae, nativa da Colômbia, Equador e Peru, perene, herbácea, ascendente, de ramos finos e enraizados nos nós, de 3-6,5 metros de altura e folhagem muito decorativa.
Descrição:
Folhas longas, acetinadas, marcadas pela nervação impressa na face superior, com até 1 metro de comprimento; as plantas jovens são muito diferentes das adultas, as folhas são menores, mais largas, de cor cobre-vermelho.
Inflorescências típicas do tipo espádice, raras em nossas condições e são de importância ornamental secundária.
Usada na decoração de jardins apoiada em árvores, em suportes de fibra de coco e em vasos e jardineiras com suporte.
Cuidados com o Filodendro Veludo:
Clima: Tropical, Subtropical.
Não tolera baixas temperaturas, sendo indicada apenas para regiões tropicais.
Cultivada sob luz difusa, sob a sombra peneirada de uma árvore.
Em solo fértil, bem solto, enriquecido com matéria orgânica e bem drenável.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido. Diminuir no inverno.
O Filodendro Veludo deve ter sua folhagem borrifada ou nebulizada com água em dias de ar muito seco.
Aplicar semestralmente adubo orgânico e na primavera-verão, aplicar mensalmente fertilizante foliar, próprio para folhagens para estimular seu crescimento.
Planta Tóxica:
O manuseio da planta pode causar irritação na pele ou reação alérgica. Todas as partes da planta são venenosas se ingeridas.
Propagação:
Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem em estacas o ano todo..
Following, a text, in english, from "Wikipedia, the Free Encyclopedia":
Philodendron melanochrysum is a species of flowering plant in the family Araceae, endemic to the wet Andean foothills of Colombia, growing at approximately 500m above sea level in the provinces of Chocó and Antioquia but widely cultivated elsewhere as an ornamental.[2][3][4]
The name suffix "melanochrysum" means "black gold" and refers to "tiny golden sparkles" sometimes observed when the leaves of the adult plant (which are dark, almost black) are in sunlight.[5] It has been in cultivation outside of South America since at least 1886, exhibited to Europeans via Veitch Nurseries by Messrs Veitch & Son under the synonym Philodendron andreanum as follows:
A striking Aroid, first discovered by M. Andre, of Paris, and subsequently introduced by us direct from New Granada; it is by far the finest species of Philodendron for decorative purposes ever brought under cultivation. Its stately foliage when fully developed may be compared, for size and effectiveness, with that of Anthurium veitchii and Anthurium warocqueanum.
The cordiform-lanceolate leaves are deflected vertically from a robust erect footstalk, and attain a length of four to five feet. When first expanded on the young plant they are of a decided scarlet tinge shaded with brown, when a little older they become a bronzy red-brown before finally changing to the normal bright velvety green of the mature leaves. Through all these changes the colors are relieved and enhanced by the white midrib and nerves that branch from it.
We received the award of a First Class Certificate for this plant at the Royal Horticultural Society's Show at Liverpool, in June, 1886, under the name of Philodendron grandidens, where it formed one of the principal attractions of the group of plants exhibited by us. We also received a Certificate of Merit for it from the Royal Botanic Society two years previous under the same name.[6]
The species has heart-shaped leaves that are typically 25 cm long, but can in ideal conditions grow much longer. Emerging leaves have a copper-gold velvety sheen, but when established become blackish-green with pale green veins. Growing them up a moss pole and maintaining high humidity ensures ideal development. Philodendron melanochrysum may be susceptible to a variety of pests, in particular spider mites.[7]
References
"Philodendron melanochrysum Linden & André". Plants of the World Online. The Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew. n.d. Retrieved July 29, 2020.
Kew World Checklist of Selected Plant Families
Govaerts, R. & Frodin, D.G. (2002). World Checklist and Bibliography of Araceae (and Acoraceae): 1-560. The Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew.
Linden & André, Ill. Hort. 20: 198 (1873).
"Philodendron melanochrysum". brightonbeach.ca. Retrieved 2022-01-19.
"New Or Rare Plants. Philodendron Andreanum". chestofbooks.com. Retrieved 2020-10-06.
Rosenfeld, Richard. Houseplants. New York: DK Publishing, Inc., 2004. 235.